Tic tac, tic tac... uma corrida contra o tempo, prometi sem querer, só por complacência a uma mãe em prantos, que eu encontraria a sua filha desaparecida, um bebê de dez meses. Ela bateu no meu portão, moro com a minha esposa neste bairro a pouco tempo e mesmo assim aquela mulher sabia que sou um investigador da polícia civil. Pensei rápido e por fim concordei!
Aceitei com um pouco de resistência a ideia de deixar nossa casa no centro. No entanto, minha esposa acabou me convencendo de que o melhor que poderíamos fazer era deixar para trás um local que trazia lembranças trágicas para nós. Tivemos uma grande perda e prometi a ela que faria qualquer coisa para que eu pudesse vê-la feliz novamente. Os medicamentos têm causado melhorias significativas nela, a ponto de eu não temer mais que ela tente o suicídio novamente.