Teclado à frente, telas brilhantes
Toco rostos distantes, gestos ausentes
O vento não sopra, o silêncio grita
A conexão é vasta, o amor se limita.
Palavras fluem, mas o peito é vazio
A magia da rede congela o frio
Somos um sopro na imensidão
Geração digital, sem aproximação.
E mesmo indecente, buscamos frequentemente
Um toque humano, carinho urgente
Mas na vastidão dessa rede inquieta
Somos sós, numa dança incompleta.
opoetatardio
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