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sexta-feira, outubro 11, 2024

A Agenda e o Tempo

Agendas de trabalho, pessoal, família...
Corremos, tentando preencher o tempo
"Tempo é dinheiro", já diz o ditado
Mas o que é o tempo, senão uma ideia
Que achamos governar e com firmeza moldar...
Até que ele nos escapa, e nós nos perdemos
No tempo que, ilusoriamente, julgamos dominar.


A Agenda e o Tempo: Reflexões sobre a Vida Contemporânea

    Em meio à correria do dia a dia, frequentemente nos deparamos com um paradoxo: quanto mais tentamos controlar o tempo, mais ele nos escapa. Em meu poema "A Agenda e o Tempo", explorei essa luta interna, que muitos de nós enfrentamos, entre as obrigações e o desejo de viver plenamente.
    Agendas de trabalho, pessoal, família...
    Essas palavras são um reflexo da nossa realidade. Nossas vidas são preenchidas por compromissos que, em última análise, parecem nos afastar do que realmente importa. A ideia de que "tempo é dinheiro" nos faz sentir pressionados a otimizar cada minuto, esquecendo que o verdadeiro valor do tempo está em como o utilizamos e com quem o compartilhamos.

quinta-feira, outubro 10, 2024

Pássaro Livre

 Meu eu vive em navios solitários
Que navegam por mares do cotidiano
Calmarias suaves, em outras, agitação
Às vezes, o nevoeiro me abraça
Ocultando meu destino, meus sonhos
Mas então abro as escotilhas
Libertando-me de âncoras pesadas
E eu voo pela vasta imensidão
Feito pássaros em emigração.



Pássaro Livre: Reflexões sobre a Liberdade

    Hoje, convido vocês a embarcar em uma jornada poética comigo, através do meu poema "Pássaro Livre". Este texto é um reflexo de um sentimento profundo que todos nós carregamos: a busca pela liberdade em meio às correntes do cotidiano.
    No poema, a imagem de "navios solitários" evoca a solidão que muitas vezes sentimos em nossas rotinas. Em meio a calmarias e tempestades, encontramos desafios que podem parecer intransponíveis. O nevoeiro representa as incertezas da vida, aquelas que nos envolvem e nos fazem questionar a direção de nossos destinos.

quarta-feira, outubro 09, 2024

A Jornada do dia

Na manhã que desponta, olhos na luz
Uma nova rotina, em família nos seduz
Amamos a paz do nosso lar
Mas a estrada com sol tem seu jeito de brilhar
Chuviscos no vidro dançam em sintonia
No caminho para a escola, esposa e filha
Juntos: mestra e aluna, e eu um aprendiz
Clareiam-se as horas, início de um dia feliz.




A Jornada do Dia: Reflexões sobre a Rotina Familiar

    Na correria do dia a dia, muitas vezes esquecemos de valorizar os pequenos momentos que se desenrolam diante de nós. O poema A Jornada do Dia nos convida a refletir sobre a beleza das manhãs em família, onde cada despertar traz consigo a luz e a esperança de um novo começo.
    Na manhã que desponta, nossos olhos se iluminam com a luz do sol, anunciando não apenas o início de mais um dia, mas também uma nova rotina que, em sua simplicidade, nos seduz. É nesse calor familiar que encontramos a paz do nosso lar, um espaço seguro onde podemos recarregar as energias.

terça-feira, outubro 08, 2024

Pressa de Viver

No ciclo do sol, encontro meu ritmo
Nas estações da natureza, o compasso
Sigo sem pressa, sem diminuir o passo
Minha única urgência é viver cada dia
Desaprendo a pressa, ouço o vento
A vida é viagem, curto cada momento.



Pressa de Viver: O Ritmo que Importa

    Vivemos em tempos de correria, onde a urgência parece reger cada aspecto de nossas vidas. Corremos de um compromisso a outro, ansiando por concluir listas de tarefas intermináveis. Mas em meio a toda essa pressa, paramos para refletir sobre o que realmente importa?
    Foi nesse contexto que escrevi o poema "Pressa de Viver". A ideia nasceu de uma reflexão sobre o ritmo da natureza — o ciclo do sol, o fluir das estações — e como, apesar de sua lentidão, tudo se realiza com perfeição. A natureza nos ensina que nem tudo precisa ser imediato, que podemos viver com calma e, ainda assim, experimentar a profundidade de cada momento.

segunda-feira, outubro 07, 2024

Minha Companhia

Às vezes, sou minha única companhia
Buscando abraçar o silêncio ao redor
E aos poucos, aprendo a amar sua calma
Quando me entrego, o tempo desacelera
Os ruídos cessam, a pressa se dissolve
Me torno inteiro, dono de cada instante
E da vida sou seu melhor amante.


Às vezes, somos nossas melhores companhias.

    A solidão é muitas vezes vista como um estado negativo, algo a ser evitado. No entanto, ao longo de nossa jornada, aprendemos que a solidão pode ser também uma fonte de conforto e autodescoberta.
Eu sou mais eu. Mas o meu eu tem empatia pelo seu eu. (Pedro Trajano)