— Há, ainda, esperança?
— Sim! E por que não haveria?
— Tantas guerras, violência, corrupção, polarização...
— Mas você não acredita que exista alguma bondade no mundo?
— Existe! Mas parece tão escassa diante de tantas tragédias...
— Então, ainda existe esperança.
— Já não sei mais.
— Às vezes, ela se oculta no cotidiano.
— Será mesmo? Como posso descobri-la?
— Comece por deixar de tomar café com notícias ruins.
— Acha que isso realmente vai ajudar?
— Não resolverá todos os problemas, mas pode iluminar sua perspectiva.
— Não sei se é tão simples assim.
— Não é simples; é necessário.
— Mas isso é o suficiente?
— Talvez não sempre, mas é um passo significativo na direção certa.
— Você não tem uma receita pronta?
— Não. Certas estradas só se abrem ao toque dos pés do caminhante.
Esse diálogo nos convida a refletir sobre a natureza da esperança e como ela pode ser redescoberta nas pequenas coisas do cotidiano. Através da escolha consciente de focar no que é positivo e na bondade que ainda existe ao nosso redor, podemos começar a trilhar um caminho de renovação.
O que você acha? Como você cultiva a esperança em sua vida? Compartilhe suas reflexões nos comentários!
Pedro Trajano
opoetatardio