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sexta-feira, outubro 18, 2024

Palácios de Likes Vazios

Vendedores de sonhos forjados em ostentação
Inflamando vaidades com falsa exibição
Nas vitrines digitais, luxos ocos e frios
Vivem em palácios de likes vazios
Enquanto exibem o brilho que não têm
Esquecem que a verdade mora além
Influenciadores de farsas, que ecoam ilusão
E quem dela se alimenta, afoga-se na solidão
Na busca incessante por um sorriso alheio
Perde-se o calor de um abraço verdadeiro.


Palácios de Likes Vazios: Uma Reflexão Sobre a Ostentação Digital

Em um mundo cada vez mais conectado, somos bombardeados por imagens de vidas perfeitas e luxuosas nas redes sociais. O poema "Palácios de Likes Vazios" reflete essa realidade, trazendo à tona a superficialidade que muitas vezes permeia nossas interações online.
Os "vendedores de sonhos forjados em ostentação" criam uma ilusão de felicidade, inflamando vaidades através de uma exibição falsa. Nas "vitrines digitais", onde cada like se transforma em uma moeda de valor, somos convidados a acreditar que o status e a riqueza são o que realmente definem nosso valor como indivíduos. Contudo, a vida que esses influenciadores promovem frequentemente esconde uma verdade dolorosa: o brilho que exibem é, na maioria das vezes, apenas uma fachada.
O poema ressalta a solidão que pode advir dessa busca incessante por aceitação. Aqueles que se alimentam dessa ilusão, em busca de um sorriso alheio, acabam se afastando do que realmente importa — o calor de um abraço verdadeiro.
Ao refletirmos sobre essas questões, é importante lembrarmos que a verdadeira riqueza não está nas aparências, mas nas conexões genuínas que cultivamos com os outros. Em um mundo repleto de "palácios de likes vazios", que possamos valorizar o que realmente traz significado às nossas vidas: o amor, a amizade e a autenticidade.
Convido você a se juntar a mim nesta reflexão. Vamos buscar um equilíbrio entre o que compartilhamos online e a verdade que nos define como seres humanos. Afinal, o que realmente importa é a profundidade de nossas relações e a sinceridade de nossos sentimentos.


Pedro Trajano
opoetatardio

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Eu sou mais eu. Mas o meu eu tem empatia pelo seu eu. (Pedro Trajano)