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quarta-feira, setembro 18, 2024

O Tempo é o Senhor

Em terras distantes, onde a esperança brota
O tempo, arquiteto que transforma castelos em ruínas
Desenha na pele linhas de história e de luta
Em cada cicatriz, uma semente adormece
Regada pela chuva da experiência
Sob o sol da resiliência
Floresce em silêncio, no jardim do ser.

Pedro Trajano
opoetatardio

terça-feira, setembro 17, 2024

Lua Cheia


 

O Ciclo

No fim de todo dia permito-me morrer
Para renascer a cada novo amanhecer
Desfaço-me das sombras que me prendem
Para encontrar novos sonhos e ir além
Das minhas limitações antes de morrer.

Pedro Trajano
opoetatardio

segunda-feira, setembro 16, 2024

O Circo

O caos é moeda nas promessas vazias
É tudo um circo, e nós, os palhaços
Sentados à frente da TV, enganados
Com máscaras de riso e alma partida
Ficaremos mais quatro anos no descaso
Calma; voltarão para mais espetáculos
Prometendo soluções, mas só são cálculos.

Pedro Trajano

Um Novo Anel do Poder

No eco distante de eras não vividas
na Terra-média de J.R.R. Tolkien
se eu recebesse um Anel do Poder
seria eu escravo das trevas, ou homem livre?
Entre luzes e escuridão da vida
qual caminho eu seguiria, sem fim visível?
Serviria eu aos fracos, com coração aberto
ou aos fortes, com ambições ferventes?
Em tempos de dor, sob o peso do futuro
teria minha alma a liberdade de escolha?

Pedro Trajano
opoetatardio

sexta-feira, setembro 13, 2024

Saudade da Amada

Rumo ao desconhecido, distante da praia
A bússola aponta o norte ao horizonte
A saudade queima, o peito arde como brasa
E as ondas sussurram o nome da amada distante
O sol fere a pele, mas o gosto do beijo persiste
Longe do continente, cresce o desejo do marinheiro:
De voltar, depois de enfrentar torrentes e mares
E no coração da amada, ser sempre o primeiro.

Pedro Trajano
opoetatardio

quinta-feira, setembro 12, 2024

O Caminho de Volta

No caminho de volta, meu coração chora
Sob as luzes artificiais, a cidade não dorme
Bares abarrotados, risos que soam vazios
Na rua, carros apressados, poluição sonora
O ar poluído, denso de fumaça e carbono
Pessoas passam, e eu me sinto no abandono
A paisagem se desfaz, tudo muda, exceto a saudade
Chego em casa, sozinho, o silêncio é uma maldade
Só teu amor traria paz, uma inevitável verdade.

Pedro Trajano
opoetatardio

quarta-feira, setembro 11, 2024

As Estações

Não é só na primavera que existem flores
No agito do cotidiano, também as vejo no inverno
Mesmo no outono, há cores e amores
Quando a visão se perde, abro os olhos do coração
E sinto o amor da vida, como o calor do verão.

Pedro Trajano
opoetatardio
Eu sou mais eu. Mas o meu eu tem empatia pelo seu eu. (Pedro Trajano)