Às vezes, sou minha única companhia
Buscando abraçar o silêncio ao redor
E aos poucos, aprendo a amar sua calma
Quando me entrego, o tempo desacelera
Os ruídos cessam, a pressa se dissolve
Me torno inteiro, dono de cada instante
E da vida sou seu melhor amante.
Às vezes, somos nossas melhores companhias.
A solidão é muitas vezes vista como um estado negativo, algo a ser evitado. No entanto, ao longo de nossa jornada, aprendemos que a solidão pode ser também uma fonte de conforto e autodescoberta.
No poema "Minha Companhia," exploro a ideia de que estar sozinho não significa estar vazio. Em vez disso, é um convite para encontrar nossa própria companhia e abraçar o silêncio que nos rodeia. Ao longo da leitura, passo por um processo de aceitação, onde os ruídos do mundo se tornam mais distantes, permitindo-me desacelerar e mergulhar em um estado de plenitude.
A busca por essa tranquilidade interna não é automática; é um aprendizado gradual. Cada verso reflete essa jornada pessoal, onde me transformo em amante da vida, encontrando beleza nos momentos de quietude.
Espero que este poema ressoe com você e inspire momentos de reflexão sobre a solidão e o poder que ela pode ter em nossas vidas. Que possamos aprender a dançar com nosso silêncio e descobrir a riqueza de estarmos inteiros conosco mesmos.
Pedro Trajano
opoetatardio
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