Meu eu vive em navios solitários
Que navegam por mares do cotidiano
Calmarias suaves, em outras, agitação
Às vezes, o nevoeiro me abraça
Ocultando meu destino, meus sonhos
Mas então abro as escotilhas
Libertando-me de âncoras pesadas
E eu voo pela vasta imensidão
Feito pássaros em emigração.
Pássaro Livre: Reflexões sobre a Liberdade
Hoje, convido vocês a embarcar em uma jornada poética comigo, através do meu poema "Pássaro Livre". Este texto é um reflexo de um sentimento profundo que todos nós carregamos: a busca pela liberdade em meio às correntes do cotidiano.
No poema, a imagem de "navios solitários" evoca a solidão que muitas vezes sentimos em nossas rotinas. Em meio a calmarias e tempestades, encontramos desafios que podem parecer intransponíveis. O nevoeiro representa as incertezas da vida, aquelas que nos envolvem e nos fazem questionar a direção de nossos destinos.
Entretanto, assim como o eu lírico, sempre há um momento de revelação. Abrir as escotilhas simboliza a coragem de libertar-se das âncoras que nos prendem. Quando decidimos deixar para trás o que não nos serve mais, temos a chance de voar para longe, de explorar a vastidão da vida e buscar novos horizontes.
Este poema é um lembrete de que, apesar das dificuldades, a liberdade está ao nosso alcance. Que possamos sempre encontrar as forças necessárias para nos libertar e seguir em frente, como pássaros em busca de novos destinos.
Agradeço por lerem e convido vocês a refletirem sobre suas próprias jornadas. O que significa para vocês ser livre? Compartilhem suas experiências nos comentários!
Pedro Trajano
opoetatardio
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