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quinta-feira, outubro 10, 2024

Pássaro Livre

 Meu eu vive em navios solitários
Que navegam por mares do cotidiano
Calmarias suaves, em outras, agitação
Às vezes, o nevoeiro me abraça
Ocultando meu destino, meus sonhos
Mas então abro as escotilhas
Libertando-me de âncoras pesadas
E eu voo pela vasta imensidão
Feito pássaros em emigração.



Pássaro Livre: Reflexões sobre a Liberdade

    Hoje, convido vocês a embarcar em uma jornada poética comigo, através do meu poema "Pássaro Livre". Este texto é um reflexo de um sentimento profundo que todos nós carregamos: a busca pela liberdade em meio às correntes do cotidiano.
    No poema, a imagem de "navios solitários" evoca a solidão que muitas vezes sentimos em nossas rotinas. Em meio a calmarias e tempestades, encontramos desafios que podem parecer intransponíveis. O nevoeiro representa as incertezas da vida, aquelas que nos envolvem e nos fazem questionar a direção de nossos destinos.

quarta-feira, outubro 09, 2024

A Jornada do dia

Na manhã que desponta, olhos na luz
Uma nova rotina, em família nos seduz
Amamos a paz do nosso lar
Mas a estrada com sol tem seu jeito de brilhar
Chuviscos no vidro dançam em sintonia
No caminho para a escola, esposa e filha
Juntos: mestra e aluna, e eu um aprendiz
Clareiam-se as horas, início de um dia feliz.




A Jornada do Dia: Reflexões sobre a Rotina Familiar

    Na correria do dia a dia, muitas vezes esquecemos de valorizar os pequenos momentos que se desenrolam diante de nós. O poema A Jornada do Dia nos convida a refletir sobre a beleza das manhãs em família, onde cada despertar traz consigo a luz e a esperança de um novo começo.
    Na manhã que desponta, nossos olhos se iluminam com a luz do sol, anunciando não apenas o início de mais um dia, mas também uma nova rotina que, em sua simplicidade, nos seduz. É nesse calor familiar que encontramos a paz do nosso lar, um espaço seguro onde podemos recarregar as energias.

terça-feira, outubro 08, 2024

Pressa de Viver

No ciclo do sol, encontro meu ritmo
Nas estações da natureza, o compasso
Sigo sem pressa, sem diminuir o passo
Minha única urgência é viver cada dia
Desaprendo a pressa, ouço o vento
A vida é viagem, curto cada momento.



Pressa de Viver: O Ritmo que Importa

    Vivemos em tempos de correria, onde a urgência parece reger cada aspecto de nossas vidas. Corremos de um compromisso a outro, ansiando por concluir listas de tarefas intermináveis. Mas em meio a toda essa pressa, paramos para refletir sobre o que realmente importa?
    Foi nesse contexto que escrevi o poema "Pressa de Viver". A ideia nasceu de uma reflexão sobre o ritmo da natureza — o ciclo do sol, o fluir das estações — e como, apesar de sua lentidão, tudo se realiza com perfeição. A natureza nos ensina que nem tudo precisa ser imediato, que podemos viver com calma e, ainda assim, experimentar a profundidade de cada momento.

segunda-feira, outubro 07, 2024

Minha Companhia

Às vezes, sou minha única companhia
Buscando abraçar o silêncio ao redor
E aos poucos, aprendo a amar sua calma
Quando me entrego, o tempo desacelera
Os ruídos cessam, a pressa se dissolve
Me torno inteiro, dono de cada instante
E da vida sou seu melhor amante.


Às vezes, somos nossas melhores companhias.

    A solidão é muitas vezes vista como um estado negativo, algo a ser evitado. No entanto, ao longo de nossa jornada, aprendemos que a solidão pode ser também uma fonte de conforto e autodescoberta.

quinta-feira, outubro 03, 2024

Fragilidade

Dos medos que vestem meu coração
Do desamparo que a vida me impõe
Encontro beleza na fragilidade minha
E na fragilidade, revelo-me humano
Deixo que minha alma nua e crua
Mostre a essência de quem sou eu.

Fragilidade: A Beleza na Vulnerabilidade

    Em um mundo que muitas vezes valoriza a força e a invulnerabilidade, é fácil esquecer que a verdadeira beleza reside na fragilidade. Cada cicatriz, cada insegurança, e cada momento de desamparo nos lembram que somos humanos e, portanto, imperfeitos.
    Neste poema, "Fragilidade", convido você a refletir sobre como nossas vulnerabilidades podem se transformar em fonte de beleza e conexão. Ao nos despirmos das camadas que nos protegem, revelamos a essência de quem realmente somos.
    Espero que você possa reconhecer sua própria fragilidade e a beleza que ela carrega.


Pedro Trajano
opoetatardio

quarta-feira, outubro 02, 2024

Encontros

Uma brisa suave toque-lhe a pele,
Teus olhos encontram a luz do sol,
Os meus encontram teu amor que é meu.

Encontros: A Magia dos Olhares e das Conexões

    A vida é feita de encontros. Momentos fugazes que, mesmo breves, podem deixar uma marca profunda em nossos corações. Às vezes, é em um olhar ou em um toque sutil que encontramos o verdadeiro sentido da conexão humana.
    Neste poema, "Encontros", convido você a mergulhar na simplicidade e na beleza desses momentos. Uma brisa suave, a luz do sol, e o amor que se reflete nos olhos de quem amamos nos lembram que a vida é feita de pequenos gestos que podem ser extraordinários.
Espero que você sinta a essência desse poema e que ele inspire suas próprias reflexões sobre os encontros que tornam a vida tão especial.

Pedro Trajano
opoetatardio

terça-feira, outubro 01, 2024

Pequena Eternidade

Num dia, flores dançam; no outro, o amanhecer
Então despede-se o perfume suave das pétalas
E o anoitecer pincela o céu em tons de saudade
A brevidade da vida é, de fato, uma pequena eternidade.

Pequena Eternidade: Reflexões sobre a Brevidade da Vida

    A vida é uma dança efêmera, onde momentos se sucedem rapidamente, como flores que desabrocham e logo se vão. Em meio a essa brevidade, encontramos beleza e profundidade nas pequenas eternidades que vivemos.
    Neste poema, "Pequena Eternidade", convido você a refletir sobre a passagem do tempo e a fragilidade dos momentos que nos tocam. O perfume das flores, o amanhecer e o anoitecer nos lembram que, mesmo na transitoriedade, há um encanto único que merece ser celebrado.
Espero que você se deixe levar pelas imagens e emoções evocadas, encontrando um espaço para valorizar os pequenos instantes que compõem nossa jornada.

Pedro Trajano
opoetatardio

segunda-feira, setembro 30, 2024

Autodescoberta

Nas mãos do tempo, me talho
Cada golpe é uma revelação
Cada fissura, uma descoberta
Não almejo ser perfeito
Mas autêntico — esta é minha busca:
Sempre pronto para ser desfeito
E novamente refeito.


Pedro Trajano
opoetatardio


A vida, assim como o poema, é um processo de constante transformação. Cada golpe que o tempo nos dá pode parecer doloroso, mas é ele que esculpe nossa essência, revelando o que somos e o que podemos nos tornar. É nas rachaduras e fissuras que encontramos as verdades mais profundas sobre nós mesmos. Não buscamos ser perfeitos, mas genuínos, autênticos, e isso é o que verdadeiramente importa.
O conceito de "ser desfeito e refeito" ressoa profundamente com a ideia de que estamos em constante construção e reconstrução. A cada experiência, seja ela boa ou ruim, nos moldamos de novo, evoluímos, sempre buscando a autenticidade e a verdade em meio à imperfeição.
    No fundo, somos obras inacabadas, em um processo eterno de refinamento. E é exatamente isso que nos faz tão humanos, tão vivos. Assim, em cada traço imperfeito, em cada cicatriz, está nossa história, nosso aprendizado, e o poder de sermos reescritos, refeitos e reinventados.
    Este poema é um convite a abraçar a imperfeição e ver a beleza que ela carrega. Afinal, ser autêntico não é sobre ser impecável, mas sobre se permitir ser vulnerável, verdadeiro e, sobretudo, humano.

Eu sou mais eu. Mas o meu eu tem empatia pelo seu eu. (Pedro Trajano)